Do amigo Manuel
Dias recebemos o seguinte Comentário sobre o Movimento Marvão para Todos e a nossa Sessão de Apresentação em Santo António
das Areias. Por nos parecer que este Comentário que nos enviou merece um maior
conhecimento, aqui o publicamos como Post, num lugar de melhor destaque para
servir de reflexão a todos.
Sobre Marvão: visitar, negociar e...,
viver!
1 - Sobre o MOVIMENTO Independente “Marvão para
Todos”:
"Primeiro que tudo
quero pedir-vos novamente desculpa por me ter despedido à Francesa no dia da
Sessão, e agradecer ao mesmo tempo o facto de se terem lembrado de mim, e me
terem convidado a assistir à Sessão de apresentação do movimento Independente
«MARVÃO PARA TODOS».
Fui peremptório
em dizer que daria sempre o meu apoio a tal iniciativa, isto por encontrar que,
ainda que num estado democrático, os “PARTIDOS” sejam necessários, mas, pelo
que têm feito (da extrema esquerda à extrema direita), vejo e sublinho que, em
meu entender, e devido aos poderes instalados, e que não abrem mão das benesses
e dos privilégios que eles próprios criaram, terá de se enveredar por outro
caminho, que em meu entender também, será a criação de «MOVIMENTOS» ou
«MOVIMENTO» de pessoas de boa vontade e que estejam dispostos a trabalhar em
prol da comunidade.
Ainda que me
pareça ser um caminho difícil, e em que os seus mentores vão deparar com
enormes dificuldades, dado aos poderes instalados, será absolutamente
necessário mobilizar as «BASES», pois esses poderes instalados quererão
continuar a manter esses privilégios e tudo farão para desmobilizar as pessoas.
Aliás, isso é o que temos visto e tem acontecido com todos os «Movimentos» ou
pessoas bem intencionadas que têm querido, e continuam a querer, alterar um
sistema que está podre, mas, e ainda que um pouco moribundo, não deixará de lutar
para que essa mudança não venha a acontecer.
Será necessário,
por isso, usar de uma estratégia em que o contacto com os eleitores seja feito
«PERSONALIZADO»!... (porta a porta), e ouvindo-as, pois só dessa forma elas
poderão ser mobilizadas e poderão acreditar que se está no caminho da «MUDANÇA».
Pode parecer
utópico, mas, se atentarmos bem que estamos em presença de um eleitorado
maioritariamente constituído por pessoas idosas e muitas delas analfabetas, o
que tem constituído terreno fértil para os des/governantes que até aqui têm
“dirigido” os destinos do nosso País e com uma governação desastrosa, dizia,
«TERRENO FÉRTIL» para “caçar votos” com promessas que acabam por não passar de
promessas, pois passadas as eleições, logo as esquecem.
E digo isto, por
que me faz lembrar Nelson Mandela, que pagou caro e teve de lutar muitos anos
para libertar o seu Povo. Mas foi no terreno, e em contacto com o seu Povo, que
ele conseguiu mobilizar as “massas” que levaram à libertação desses Povo – a
África do Sul.
2 - Sobre "viver" em Marvão
2 - Sobre "viver" em Marvão
A situação
económica do nosso País, como se sabe, é caótica!...
Destruiu-se todo um tecido Empresarial que, ainda que em alguns casos incipiente, levou muitos anos a construir; outro tanto acontece com a «AGRICULTURA»; e escrevo e sublinho agricultura com letra grande, porque, sendo o nosso Concelho, uma região em que predomina alguma agricultura, constituída por médios e pequenos agricultores, é fundamental (em meu entender), que se procure antes do mais enveredar por esse caminho, e, conjuntamente com os proprietários das terras, procurarem formar «ASSOCIAÇÕES» que possam e procurem fazer sair do marasmo a que tudo chegou: - abandono das terras, e que por isso hoje se torna imprescindível olhar para esses sector com muita/muita atenção.
Destruiu-se todo um tecido Empresarial que, ainda que em alguns casos incipiente, levou muitos anos a construir; outro tanto acontece com a «AGRICULTURA»; e escrevo e sublinho agricultura com letra grande, porque, sendo o nosso Concelho, uma região em que predomina alguma agricultura, constituída por médios e pequenos agricultores, é fundamental (em meu entender), que se procure antes do mais enveredar por esse caminho, e, conjuntamente com os proprietários das terras, procurarem formar «ASSOCIAÇÕES» que possam e procurem fazer sair do marasmo a que tudo chegou: - abandono das terras, e que por isso hoje se torna imprescindível olhar para esses sector com muita/muita atenção.
A Indústria é
necessária (é preciso criar empregos e riqueza) mas temos de saber tirar
partido daquilo que aqui produzimos, nomeadamente azeite, montado e cortiça, pecuária,
que são as matérias-primas de que dispomos ou podemos vir a dispor (voltando
aos montados – que estão desaproveitados – produção de carnes e queijos, etc.
etc. «PRODUTOS DA REGIÃO»); e temos, ao mesmo tempo, de pensar, e saber
transformar ao máximo, e digo ao máximo, pois temos de saber produzir
(enveredando pelo caminho da «QUALIDADE»), e encontrar mercados, pois temos de
procurar que, no circuito produtivo, entre o menor numero de intermediários - mas
sim: «DO PRODUTOR AO CONSUMIDOR!..
Neste aspecto,
temos alguns jovens agricultores de «SUCESSO» e com provas dadas, que devem
procurar mobilizar-se no sentido de que, eles próprios, pensem no
associativismo, (que em meu entender), é a única forma de sobreviverem!... Bem
sei que o «ASSOCIATIVISMO» não se ajusta muito com a forma de ser das nossas
gentes marvanenses, mas acho que é essa a única forma de fazer face a que
estejamos dependentes do exterior, pois temos de equacionar o facto do avanço
que existe nos outros Países, nomeadamente, Espanha e a consequente
concorrência."
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