Num estudo
revelado hoje pelo Jornal de Negócios, o concelho
de Marvão ocupa um dos piores lugares para se viver em Portugal, num universo
de 308 concelhos, Marvão, ocupa a 260º lugar. Com todas as dúvidas que nos
possam causar estes estudos, eles devem dar-nos que pensar, e para quem tem ou
pensa ter, responsabilidades de governação no concelho, talvez não fosse má
ideia ter estes dados em conta, e pensar como é que no futuro poderá inverter
esta realidade, ou pelo menos não a piorar, porque, com diz o povo, para mal já
basta assim.
Outro dado ainda a retirar deste estudo é que, no panorama contextual do Distrito de Portalegre, Marvão, ocupa uma modesta 9ª posição, como se pode ver no Quadro 1.
No entanto este estudo trata ainda outros dois indicadores: Turismo e Negócios. No indicador Turismo, Marvão, ocupa a 1ª posição no distrito de Portalegre e um honroso 81º lugar no ranking nacional. É curiosa nesta classificação Marvão ficar inclusive à frente de Elvas, que ainda há pouco foi classificada como Património Mundial.
Nesteindicador referente ao “Turismo” é ainda interessante verificar as posições ocupadas pelo
“triângulo” «Marvão – Portalegre – Castelo de Vide», que ocupam 3 das primeiras 4
posições do ranking no distrito, uma área que poderia e deveria ser bem mais
trabalhada e explorada pelos governantes dos 3 concelhos, em vez de viverem de
costas voltadas. Neste processo, Marvão enquanto concelho que ocupa o 1º lugar,
deverá desempenhar o motor e o catalisador deste projecto. Entender e trabalhar esta vertente será contribuir para que estes concelhos se tornem em locais
onde se possa viver melhor, e no caso particular de Marvão poder subir
alguns lugares no ranking que actualmente ocupa.
Ainda por
curiosidade, no indicador “Negócios” Marvão ocupa também um modesto lugar 207º no
panorama nacional, e a 6ª posição a nível do distrito de Portalegre.
Se me é
permitido uma síntese de diagnóstico, digamos que, no contexto distrital, "Marvão é um concelho muito visitado, um concelho interessante para fazer negócios, mas
onde a sua população não vive nada bem".
E isto, na minha
opinião é um problema de governação local.
Nota Final: A juntar a estes dados
deveremos ter em conta que, com base noutros estudos, Marvão:
- é o concelho com mais baixo poder de compra no distrito de Portalegre,
- um dos que tem mais baixo salário médio de toda a zona sul (abaixo do Tejo),
- um dos últimos no que toca à transparência de governação.
- é o concelho com mais baixo poder de compra no distrito de Portalegre,
- um dos que tem mais baixo salário médio de toda a zona sul (abaixo do Tejo),
- um dos últimos no que toca à transparência de governação.
Os dados relatados não são nada bons, nem animadores, lamentávelmente!... Justificam- se por isso as observações feitas. Na parte do turismo, é de todo aconselhável o entendimento entre os autarcas do *TRIÂNGULO TURÍSTICO* - Portalegre - Castelo de Vide - Marvão, (que parece terem estado de costas voltadas), assim como noutras áreas. Especialmente no nosso Concelho, é também necessário olhar para os sectores agrícola em todas as suas vertentes, nomeadamente: - «Olivicultura, montados e pastorícia» (procurando ao mesmo tempo proceder à transformação dos produtos; fomentando e criando para o efeito unidades Industiais para tal fim). Não esquecendo também o «ASSOCIATIVISMO», pois, sendo uma zona onde predominam as pequena explorações, elas só poderão sobrevir (ou para melhor dizer, sairem do estado a que chegaram: - completo abandono das terras. Esperamos pela mudança, que é desejável e para bem de todos os Marvanenses. Potencialidades existem; e com boa vontade e trabalhando por «amor à causa», conjugando esforços, pode- se fazer muito mais e melhor!... É necessário criar alternativas à "Governação" para bem do desensolvimento de todo o Comcelho, sem ser necessário porém exluir ninguém, o que é necessário, isso sim, é unir esforços (pondo as politiquisses" de parte, unirmo- nos, e procurar fazer melhor, pois estou crente que, todos juntos e ouvindo- nos uns aos outros, isso é possivel; ponde também de parte «prepotências", pois isso, alem de não dignificar ninguem, só cria problemas e prejuízos quw fazem regredir o desenvolvimento do Concelho, em prejuízo dos seus munícipes. Por mim, acho que já é tempo de ter- mos «MARVÃO PARA TODOS!...» Oxalá isso se venha a verificar, o que creio ser ainda possivel, dependendo apenas da boa vontade de todos nós- «MARVANENSES»!...
ResponderEliminarQue grande lição deste Comentário.
ResponderEliminarObrigado pela sua participação meu caro Manuel Dias. Em minha opinião, o Manuel em poucas palavras, fruto da sua experiência de vida e sem atacar ninguém, faz um diagnóstico correcto e aprofundado da situação do concelho.
Mas não se limitou a levantar os problemas, define e elege com muita clareza e com prioridades os 3 grandes eixos a eleger no futuro para o desenvolvimento do concelho: O Turismo, a Economia Social e a aposta da comercialização nos Produtos Locais.
Sem esquecer esse flagelo instalado que é o MEDO e as perseguições aos que querem pensar e ser diferentes ao poder “caciquista” exercido pela actual governação.
No Marvão para Todos esperamos estar à altura do desafio que nos lança, e com a nossa modesta prestação contribuir para um Marvão mais desenvolvido, mais moderno e, sobretudo, um Marvão mais fraterno onde todos possam ser livres e não perseguidos pelo que pensam ou pelas alternativas democráticas que tomam.
João Bugalhão
Amigo João Bugalhão. Começo por agradecer as palavras amáveis e elogiosas que escreveu, mas que eu não mereço, pois sei que não sou mais do que um "grão de areia no deserto", porque apenas, e só, as minhas palavras e o meu parecer, exprimem, uma vontade inquebrantável que sempre tive e continuo a ter, de contribuir para o «PROGRESSO E O BEM ESTAR» das gentes da minha Aldeia - Santo António das Areias, e de todo o meu Concelho de Marvão, pelo que, e apesar de reconhecer que "já pouco tenho a dar", continua ainda a animar- me essa boa vontade, e, é a Vós, aos mais novos, que em meu nome pessoal, quero pedir ao «MOVIMENTO POR UM MARVÃO PARA TODOS», que continue a trabalhar e procurarar fazer sempre o melhor possivel para o bem estrar do nosso Povo e progresso do Concelho.
ResponderEliminarO trabalho que Vos espera é árduo, mas creio em Vós, e estou certo que o Vosso projecto irá em frente!...
Mas volto a repetir: Sem excluir ninguem; pois todos somos poucos para ultrapassar essas dificuldades, dado à situação económica do nosso País, infelizmente enfrenta.
Pelo que temos de por de parte aquilo que nos separa, e procurar, isso sim, um entendimento entre todos os Marvanenses, pois assim/e só assim, mais facilmente se poderão resolver os problemas que nos afligem a todos; e que é sobretudo a falta de emprego!...
- Procurar criar postos de trabalho, desenvolvendo novos projectos (que comprendo não ser fácil), mas que, com tenacidade, trabalho/muito trabalho e conjugação de esforços, isso é possivel!...
«E A UNIÃO FAZ A FORÇA»!...
E se, o «MOVIMENTO MARVÃO PARA TODOS» quer inverter o sentido da gorvernação, e aí a diferença daquilo que rem sido feito; "têm" (digo eu) começar a agir de uma forma diferente também, sem "prepotências", mas sim unindo- se e conjugando esforços no sentido de que num entendimento mútuo (ultrapassando divergências) e encontrarem um caminho, que seja posto em «PRIMEIRO LUGAR»: - O procurar proporcionar o bem estar das populações, pois é isso que é fundamental.
Não deixo no entanto de frizar que, para se atingirem esses objectivos (que não são fáceis de atingir), não é só «Aos «MOVIMENTOS» ou aos «PARTIDOS» que cabe tal missão, mas sim às «POPULAÇÕES», pois todos/mas todos, têm que dar o seu contributo: - Com muito trabalho, compreensão, dedicação, sentido de justiça, e sobretude «SOLIDARIEDADE»!...
MOVIMENTO:
ResponderEliminarPrimeiro que tudo o amigo Bugalhão, quero pedir-lhe novamente desculpa por me ter despedido à Francesa, e agradecer ao mesmo tempo o facto de se ter lembrado de mim, e me ter convidado a assistir à seção de apresentação do movimento Independente «MARVÃO PARA TODOS».
Fui peremptório em dizer que daria sempre o meu apoio a tal iniciativa, isto por encontrar que, ainda que num estado democrático, os “PARTIDOS” sejam necessários, mas, pelo que têm feito (da extrema esquerda à extrema direita), vejo e sublinho que, em meu entender, e devido aos poderes instalados, e que não abrem mão das benesses e dos privilégios que eles próprios criaram, terá de se enveredar por outro caminho, que em meu entender também, será a criação de «MOVIMENTOS» ou «MOVIMENTO» de pessoas de boa vontade e que estejam dispostos a trabalhar em prol da comunidade.
Ainda que me parece ser um caminho difícil, e em que os seus mentores vão deparar com enormes dificuldades, dado aos poderes instalados, será necessário/absolutamente necessário mobilizar as «BASES», pois esses poderes instalados quererão continuar a manter esses privilégios e tudo farão para desmobilizar as pessoas, aliás, isso é o que temos visto e tem acontecido com todos os «Movimentos», ou pessoas bem intencionadas, têm querido e continuam a querer alterar um sistema que está podre, mas, e ainda que já um pouco moribundo, não deixará de ludar para que essa mudança não venha a acontecer.
Será necessário, por isso, usar de uma estratégia em que é o contacto com os eleitores seja feito «PERSONALIZADO»!...(porta a porta), e ouvindo- as, pois só dessa forma elas poderão ser mobilizadas e poderão acreditar que se está no caminho da «MUDANÇA»
Pode parecer utópico, mas, se atentarmos bem que estamos em presença de um eleitorado maioritariamente constituído por pessoas idosas e muitas delas analfabetos (o que tem constituído terreno fértil) para os Des/governantes que até aqui tem “dirigido” os destinos do nosso País, com uma governação desastrosa, dizia, «TERRENO FÉRTIL» para “caçar votos” com promessas que acabam por não passar de promessas, pois passadas as eleições, logo as esquecem.
E digo isto, por que me faz lembrar Nelson Mandela, que pagou caro o e teve de lutar muitos anos para libertar o seu Povo, mas foi no terreno, e em contacto com o seu Povo, que ele consegui mobilizar “massas” que levaram à libertação desses Povo – a África do Sul.
A situação económica do nosso País, como se sabe, é caótica!...
(continua)
(continuação)
ResponderEliminarDestruiu- se todo um tecido Empresarial, que, ainda que em alguns casos insipiente, levou porém muitos anos a construir, e outro tanto acontece com a «AGRICULTURA»; e escrevo e sublinho agricultura com letra grande, porque, sendo o nosso Concelho, uma região em que predomina a agricultura, e ainda mais constituída por médios, mas mais pequenos agricultores, é fundamental (em meu entender), que se procura antes do mais enveredar por esse caminho, e, conjuntamente com os proprietários das terras, procurarem formar «ASSOCIAÇÕES» que possam e procurem fazer sair do marasmo a que tudo chegou: - abandono das terras, e que por isso hoje se torna imprescindível olhar para esses sector com muita/muita atenção.
A Indústria é necessária, (é preciso criar empregos e riqueza) mas temos de saber tirar partido daquilo que aqui produzimos, nomeadamente azeite, montado e cortiça, pecuária, que são as matérias primas de que dispomos ou podemos vir a dispor (voltando aos montados – que estão desaproveitados – produção de carnes e queijos, etc. etc. «PRODUTOS DA REGIÃO»); e temos, ao mesmo tempo, de pensar, e saber transformar ao máximo, e digo ao máximo, pois temos de saber produzir (enveredando pelo caminho da «QUALIDADE»), e encontrar mercados, pois temos de procurar que, no circuito produtivo, entre o menor numero de intermediários -.mas sim: «DO PRODUTOR AO CONSUMIDOR!..
Neste aspecto, temos alguns jovens agricultores de «SUCESSO» e com provas dadas, que devem procurar mobilizar- se no sentido de que, eles próprios, pensem no associativismo, (que em meu entender), é a única forma de sobreviverem!...
Bem sei que o «ASSOCIATIVISMO» não se ajusta muito com a forma de ser das nossas gentes, mas acho que é essa a única forma de fazer face a que estejamos dependentes do exterior, pois temos de equacionar o facto do avanço que existe nos outros Países, nomeadamente Espanha, e a consequente concorrência.
«MOVIMENTO MARVÃO PARA TODOS» .Sessão de apresentação em Santo António das Areias.
ResponderEliminar(Alguns pontos de vista diferentes; mas que é saudável!...)
No Facebook postei assim:
Manuel Dias Gostei, mas....
Responde:
Pedro Sobreiro
Era esse "mas" que era todo para dizer, amigo. Ali tudo é livre. Eu fiquei e fico sempre apreensivo antes (se não aparece ninguém, se falhamos na comunicação) mas depois há sempre muitos corajosos e corajosas que enfrentam o frio e a noite, saem da sua zona de conforto e vêem ter connosco. Houve troca de muita conversa e um saudável convívio à volta de bens que cada um levou de casa. Deito-me sempre muito feliz, rico e cheio de esperança na mudança. Emoji smile
Responde:
Manuel Dias
Respeito as suas palavras, mas abstenho- me de adiantar seja o quer que seja, tenho o direito de utilizar o meu «mas», e para que saiba, nunca nada me inibiu nem inibirá de expressar aquilo que sinto. Para que não fiquem dúvidas, e já o expressei a um elemento do «MOVIMENTO» que estou convosco, mas... e cá está o mas... (em certas circunstâncias), o silêncio é de «ouro», e é um direito que me assiste, mas não deixarei, pode crer, de me "justificar", ainda que a isso não seja obrigado!... Nunca tive medo de falar, e estou até muito à vontade para o fazer, e até já muitas vezes o fiz, enquanto outros se calaram, mas, quando é nosso propósito enveredar por se expressar de uma maneira (penso) mais colaborante, deixem- nos assentar bem os pés no chão, porque falar só por falar, não ponderando aquilo que se diz, encontro melhor calar. Abraço amigo Drº. Pedro
Responde:
Pedro Sobreiro
A minha vénia. Deixe o Dr. para lá, meu distinto amigo que sempre assim me trata. Sou apenas o Pedro, o menino da Beirã que tirou uma licenciatura, e uma pós graduação, e foi vice presidente do nosso município mas é sempre e será sempre, o Pedro. Bem haja.
Responde:
Manuel Dias
Tudo bem Drº., mas eu também dispenso a palavra "distinto" sou apenas Manel, um seu amigo!...
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Nota
Manuel Dias: Como acima digo,falei muitas vezes, enquanto outros se calavam, assim:
(Continua)
(Continuação)
ResponderEliminarManuel Dias Transcrevo o que disse em devido tempo:2014 à cronologia dele.
19 de Outubro de 2014 • •
O Canal da "CRÍTICA" (Fundado em 1956)
Por: - M. Pires
Entra de serviço, OBSERVANDO:
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Uma coluna que publiquei durante muitos anos no Jornal Diário de Lisboa (na qualidade de Correspondente).
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Foram muitos os temas abordados ao longo de mais de 30 anos (até que aquele vespertino acabou de vez), falou- se sobre vários problemas locais, em suma, de tudo um pouco.
Hoje, e embora tivesse imposto a mim próprio desde há já alguns anos, um silêncio quase profundo, nunca pude tornar- me indigente ou alhear- me do que se ia passando na Aldeia onde mascai: - SANTO ANTÓNIO DAS AREIAS, onde vivi toda a vida e aqui me mantenho.
Hoje, o meu passeio matinal, como aliás acontece muitas vezes, foi passeando pela Aldeia, e fiz um circuito quase completo, tendo ido terminar no "MIRADOURO" que se encontra localizado na parte nova do burgo, perto da Piscina Municipal.
Deu- me na "bolha" de fazer um vídeo (mal conseguido confesso/é o mau jeito...), mas dá para ver as belas paisagens que de lá se podem desfrutar; mas não pude deixar de reparar no estado deplorável a que deixaram chegar aquele belo espaço, e então o "bichinho" do Canal da "CRÍTICA" despertou, e aqui está de volta, não para criticar, pois foi sempre meu lema ao escrever nessa coluna a que chamava: O Canal da "CRÍTICA", gostava sempre de substituir a palavra crítica, por «OBSERVAR», e foi isso exactamente o que fiz, e é o que me propus fazer agora, perguntando a quem de direito, como é possível terem sido ali gatos naquela obra tantos milhares de euros, e depois, (embora tal se venha verificando há já bastastes anos) tenham deixado votar ao abandono aquele bonito espaço !!!???...
Quando se gastam dinheiros públicos, penso eu, que os mesmos deviam ser criteriosamente gastos!, e quando gastos, se devia fazer a manutenção dessas mesmas obras, de contrário temos o direito (penso) de «OBSERVAR» e classificar que é mais uma das muitas obras "MEGALÓMANAS" que proliferam, infelizmente, por este nosso País fora...
Pedimos por isso, ou por outra, peço em meu nome pessoal, pois só esse direito me assiste, que olhem para estas situações com outros olhos, o que não seria a única a apontar (outras existem), mas ficarei por aqui.
Voltarei depois, porém, quero acrescentar e frisar bem que, não é meu propósito (já o disse) CRITICAR, mas sim OBSERVAR...