A respeito do
Post publicado aqui, da autoria de João Bugalhão sobre os diversos processos da
Candidatura de Marvão a Património Mundial, recebemos do Dr. Domingos Bucho o
seguinte esclarecimento, que ao abrigo do direito de resposta aqui se publica:
“A candidatura de Elvas não foi um processo
relâmpago, clandestino e fruto de arranjinhos políticos! Antes pelo contrário,
começou com a candidatura à Lista Indicativa Portuguesa, feita por mim em 2003,
como representante do Instituto Politécnico (tal como em Marvão) e aprovada
pela Comissão Nacional da Unesco em 2004. O dossiê começou a ser elaborado e,
em 2007, organizámos uma Cimeira Mundial de Especialistas em Arquitectura
Militar Abaluartada em Elvas, para dar a conhecer o projecto ao mundo e para o
discutir cientificamente no estado avançado em que então se encontrava,
metodologia que foi seguida até à sua conclusão. Em Fevereiro de 2009 estava concluído
e foi apresentado publicamente (!) a 23 de Maio desse ano.
Entregue, formalmente, à Comissão Nacional
da UNESCO (CNU) a 18 de Janeiro de 2010, foi tecnicamente aprovado (como o
tinha sido o dossiê de Marvão) e seguiu para as instâncias internacionais da
UNESCO e do ICOMOS onde, depois de um penoso calvário de apreciações, pareceres
e reformulações pontuais, foi, novamente, tecnicamente aprovado, a 1 de Março
de 2011. Finalmente, a 30 de Junho de 2012, na reunião do Comité do Património
Mundial da UNESCO, em São Petersburgo (Rússia), onde não havia representantes
de Portugal, diga-se, Elvas passou a integrar a Lista do Património Mundial,
com aprovação por unanimidade!
Faço notar que, nos dois momentos cruciais,
o da decisão de integrar Elvas na Lista Indicativa Portuguesa (2004) e o da
integração na Lista do Património Mundial (2012), onde a interferência política
se poderia fazer sentir (as restantes fases são meramente técnicas e
processuais), estiveram no governo Durão Barroso/Santana Lopes e Passos Coelho,
em cujo Ministério dos Negócios Estrangeiros (que tutela a questão), estava
Paulo Portas como ministro. Pois a CNU tudo fez, em São Petersburgo, para que o
dossiê de Elvas não fosse discutido ainda nesse ano, e abreviando a história,
porque daria pano para mangas, o final só foi feliz porque o nosso embaixador
em Paris (que representava Portugal na UNESCO), ao tempo, é uma pessoa
inteligente e percebeu (ao segundo dia…) que eu tinha razão, aceitando
apresentar a argumentação que eu redigira e que me preparava para defender na
sessão, completamente atirado às feras pela CNU.
Entre outras minudências, o que supostamente
impedia a candidatura de Elvas de ser discutida naquele ano era o facto do bem
que se candidatava não ser, ainda, na sua globalidade, classificado como
Monumento Nacional pela legislação portuguesa. Era um falso problema, porque a
nossa legislação diz, precisamente, que os bens nacionais classificados como PM
passam a ser considerados, automaticamente, Monumentos Nacionais. Todos os
outros óbices foram facilmente reduzidos a pó: questões da área de protecção,
cuja linha deveria passar mais aqui e menos ali, etc. Só a CNU é que
considerava estas questões importantes, aconselhando a recolha do dossiê para
se regularizarem, o que a sessão veio demonstrar ser um perfeito absurdo.
Falta explicar um passo importante deste
processo: por que é que Elvas avançou sozinha? Diga-se que Elvas sempre teve
essa legitimidade a partir do momento em que entrou na Lista Indicativa em
2004. Mas, de facto, eu e o Professor Campesino (da Universidade da
Extremadura) lançámos, em Portugal e em Espanha, a partir de 2007, um projecto
de Candidatura Transfronteiriça das Fortificações Abaluartadas da Raia Ibérica,
abdicando Elvas da sua individualidade, caso fosse possível concretizar o
projecto. Era uma candidatura com um formato previsto pela UNESCO: candidatura
em série, por ciclos, ou seja, apesar de ser a série que seria hipoteticamente
classificada no seu conjunto, os dossiês podiam ser apresentados à medida que
estivessem concluídos e tecnicamente aprovados pela CNU. E a condição de Elvas
era a de que o seu dossiê fosse o primeiro a ser apresentado, exactamente
porque já estava praticamente concluído, faltando, sobretudo, tradução,
paginação, design, etc. O de Marvão não estava nas mesmas condições: tinha que
ser reformulado porque fora elaborado segundo um formato diferente e com
exigências técnicas também diferentes (e em constante mudança).
Perceba-se que se Elvas tivesse que esperar
por todos os dossiês, em número imprevisível na altura, talvez 10 anos não
chegassem para finalizar o processo e isso era impossível de gerir
politicamente naquele município.
À boa maneira portuguesa, as Câmaras
envolvidas até essa altura (Marvão incluída) não aceitaram a proposta, querendo
entrar todas ao mesmo tempo e dizendo, o que é um absurdo e prova de total
ignorância, que conseguiriam elaborar os seus dossiês no espaço de seis meses a
um ano. Depois de uma reunião em Almeida - após as fundacionais de Badajoz (23
de Março de 2007) e de Elvas, e de uma outra completamente improdutiva na CNU
(Junho de 2008) -, informei a Câmara de Elvas que estava fora do processo.
Tinha gasto dois anos da minha vida a
trabalhar em vão, para todos, e a posição dos nossos parceiros sobre a questão
principal era esta: “Elvas tem que esperar pela conclusão de todos os dossiês
porque se fez esta proposta é porque está com medo de avançar sozinha”! Outras
razões me levaram, também, a abandonar o projecto: quer a CNU (que nunca teve
“agenda”, sequer, para participar em nenhuma das reuniões fundacionais), quer o
ICOMOS, quer o Ministério da Cultura/IPPAR, ao tempo, não se quiseram
comprometer na resolução de uma questão fulcral: a selecção das fortificações
que comporiam a série. “Avance”, diziam-me, descartando responsabilidades! Era
impossível avançar! Era Portugal no seu “melhor”! O projecto de candidatura em
série nunca passou de um pré-projecto. As condições sine qua non para avançar
nunca se consensualizaram.
De facto, Elvas beneficiava se fosse em
conjunto, até porque nessa altura as candidaturas em série estavam a ter boa
aceitação. Mas era inaceitável esperar tanto tempo com um dossiê nas mãos,
pronto, e com um caminho já percorrido de 7 anos! Perante a incompreensão e o
egoísmo suicida dos outros municípios envolvidos, a Câmara de Elvas, gestora do
processo, decidiu avançar sozinha e muito legitimamente, embora não se
desvinculasse nunca do projecto de candidatura em série, como se prova pela sua
adesão à nova tentativa actual.
As outras Câmaras deitaram tudo a perder com
a sua falta de senso. Hoje, estariam classificadas, é minha profunda convicção;
não sei quais, porque nunca as autoridades portuguesas decidiram em
conformidade, apesar de existir, junto à CNU, um Grupo Interministerial para o
Acompanhamento e Coordenação das Candidaturas.
É esta a verdadeira história da candidatura
de Elvas que é tratada de forma leviana, num formato piadista que não faz
sentido num espaço oficial que se exige sério. Processo que mereceu,
inclusivamente, condecorações por parte do Presidente da República em 2013, que
muito me honram, e que, presumo, não terão sido, também, uma consequência de
“arranjinhos” políticos com Cavaco Silva.
Registe-se, finalmente, que em 18 anos de
processo em Marvão, a única candidatura tecnicamente aprovada que chegou à
UNESCO foi a que eu coordenei (e que teria, por certo, chegado a bom porto, se
tivessem dado ouvidos aos doutos reparos do sr. João Bugalhão).
E acrescento, também, porque este autor fala
de tanto dinheiro esbanjado, que o que ganhei em direitos de autor pelo
trabalho que realizei (e que ainda está a ser utilizado e vendido pela CMM) e
que transcendeu, em muito, o dossiê propriamente dito, dividido pelo tempo em
que trabalhei, continuamente, no processo, correspondia ao ordenado mínimo
nacional de então, do qual ainda tirava todas as despesas, nomeadamente das
minhas duas deslocações semanais a Marvão.
Entretanto, outros críticos, com o “mundo” e
as competências que me faltam, tiveram, nos últimos 10 anos, tempo de sobra
para pôr em marcha as suas concepções e metodologias, mas nada lograram
alcançar. Tão pouco produziram um só dossiê!
E a verdade é que, se nos anos mais próximos, Marvão conseguir entrar na Lista do Património Mundial - assim o espero -, tal se deverá, em larga medida, ao facto de Elvas já lá estar, estendendo a escada para que outros subam!
E a verdade é que, se nos anos mais próximos, Marvão conseguir entrar na Lista do Património Mundial - assim o espero -, tal se deverá, em larga medida, ao facto de Elvas já lá estar, estendendo a escada para que outros subam!
Esclareço, também, que a minha saída do
projecto de candidatura em série foi definitiva e que soube pela comunicação
social que estava novamente em marcha. Boa sorte!
Cumprimentos e votos de sucesso para o
MARVÃO PARA TODOS.
Marvão, 26 de Janeiro de 2016
Domingos Bucho"
Ex. Sr. Doutor Bucho, em primeiro lugar quero agradecer-lhe a sua disponibilidade e coragem por ter vindo dar a cara e responder ao meu Post que publiquei neste Blogue sobre processo de Candidatura de Marvão a Património Mundial, acho que só por isso já valeu a pena o meu artigo. Creia que é muito agrado que registo esta sua resposta e do seu contributo para tentar esclarecer algumas dúvidas. Que fique registado: o meu obrigado.
ResponderEliminarEm segundo lugar, quero desde já pedir-lhe desculpas públicas, se sentiu ofendido sobre a comparação que aí faço com o Treinador de Futebol Jorge Jesus. Creia que, em nenhum momento, passou pela minha cabeça que tal seria depreciativo para a sua pessoa, pois para mim Jorge Jesus, é um dos mais competentes do mundo na sua profissão, sobretudo na área do “saber fazer”; e é assim que também o considero a si, nomeadamente no sucesso da candidatura de Elvas a Património da Humanidade. Apresento-lhe aqui as minhas felicitações e reconhecimento.
Em terceiro lugar quero esclarecer que, o meio de comunicação em que publiquei esse meu Post é apenas um Blogue, não um site oficial. Que de acordo com o seu Editorial serve estimular o debate em torno do concelho de Marvão nas suas diversas vertentes. É um meio que respeita as mais elementares regras da liberdade e opinião individual, onde cada texto (mensagem ou comentário) apenas vincula e responsabiliza o seu autor. Nunca os princípios do Movimento com o mesmo nome.
Em quarto lugar quero esclarecer que, o meu Post é apenas uma opinião de índole estritamente política. Jamais terei a pretensão de fazer qualquer análise técnica ou processual. Ali está pura e simplesmente a opinião de alguém que foi eleito, nessa época, pelos marvanenses, e tal como o Sr. Doutor diz, sempre ao longo de todo o processo se fartou de emitir algumas opiniões, que nunca foram tidas em conta, mas que se haviam de confirmar, e de algum bom senso. Volto a referir, e apenas para exemplo, as seguintes que fiz em 2002 em plena Assemb. Municipal:
“… faço uma análise francamente negativa sobre o deficit de peso político deste Executivo (entre outras coisas), para influenciar o ex - Governo Central do PS, a aceitar a Candidatura de Marvão a Património Mundial, projecto que o Executivo considera a “galinha de ovos de ouro” para o desenvolvimento do Concelho.”
Em 2003 noutra Declaração de Voto, fiz a seguinte advertência: “…se as infra-estruturas subterrâneas na vila de Marvão não avançarem rapidamente, se não se resolver problema dos esgotos a céu aberto na encosta leste da vila, se não reformularmos a candidatura, se não se mobilizarem os marvanenses e os concelhos limítrofes de Portugal e Espanha para nossa causa, corremos o risco de a UNESCO nos mandar às urtigas, e não aprovar a Candidatura de Marvão.”
Por fim, quanto ao principal conteúdo da sua intervenção - Candidatura de Elvas, em que apenas escreve sobre o “processo Elvas”, creio que só Elvas lhe deve um agradecimento. Mas para nós, aqui em Marvão, o que nos interessa é a Candidatura de Marvão, caso que apenas e só abordei. As perguntas concretas que todos por aqui fazemos são as seguintes:
1 – Por que razão (ou razões), existindo 2 processos paralelos (sendo o de Marvão até mais antigo), cujo Coordenador é o mesmo; Elvas é reconhecida, e o Marvão aconselhado/mandado retirar em 2006? Se as razões não são as que eu sugiro e apresento no meu Post, então quais são?
2 – Depois de tantas mudanças de estratégia, cada uma com as suas vicissitudes (as tácticas), estaremos agora no caminho certo? E valerá a pena, face aos custos envolvidos e aos recursos disponíveis, continuar a insistir em algo que muito dificilmente atingirá os seus objectivos?
Estas é que são as perguntas que os marvanenses querem ver respondidas. E, sinceramente, Sr. Dr. Bucho, com este seu “esclarecimento”, o senhor não só não nos esclareceu, como ainda lança mais dúvidas e acusações de alguma gravidade.
Respeitosamente: João Bugalhão
Caro João
EliminarSabe perfeitamente que a resposta do meu pai se centrou neste seu parágrafo: "Só que em 2010, ainda se não tinham assimilado os métodos da nova táctica, Elvas aproveitando uma janela de oportunidade “clandestina” (arranjinho rondão - socrático), roeu a corda e com um treinador “tipo Jesus” que tinha estado como Coordenador da Candidatura de Marvão até 2006, fez uma Candidatura individual relâmpago (?) e em 2012, surpresa das surpresas, vê reconhecida pela UNESCO a sua “singularidade” como “o maior sistema de fortificações abaluartadas do mundo”!
É portanto óbvio que não foi só Marvão que o João abordou, antes usou as expressões “oportunidades clandestinas” “arranjinho”, “roeu a corda”, “candidatura individual relâmpago” com respeito a Elvas que obviamente tinham que ser refutadas e explicadas por quem de direito
Falar em nome dos marvanenses, como o João faz, diversas vezes no seu comentário acima, é excessivo a abusador, nem que seja em meu nome pessoal, como marvanense residente e votante, garanto que não fala. Tenho para mim que o movimento Marvão para todos não é isto!
Se lhe restam dúvidas acerca deste processo coloque-as de frente, sem tácticas (futebolísticas ou outras) porque o que é demais enjoa. Até porque quem não deve não teme!
Por nos ter sido solicitado pelo Dr. Domingos Bucho, de sua autoria publica-se o seguinte comentário:
ResponderEliminarCOMENTÁRIO FINAL
Marvão foi convidada a retirar o dossiê - para não o sujeitar à apreciação final do Comité do Património Mundial da UNESCO -, porque o parecer do ICOMOS, em 2006, foi negativo, ou seja, considerou que o bem não tinha “valor universal extraordinário”. Houvesse um eficaz empenhamento diplomático de Portugal e podemos admitir a hipótese do Comité não ter rejeitado liminarmente a candidatura, mandando proceder a alterações mais ou menos profundas da argumentação científica, como tantas vezes acontece. Mas tudo isto é muito subjectivo…Quando falamos de Património e da sua avaliação, não estamos no domínio das Ciências Exactas. Elvas foi classificada em 2012 exactamente pelo inverso: o ICOMOS considerou que Elvas tem “valor universal extraordinário”. Quanto à segunda questão, como já referi antes, abandonei o projecto de candidatura em série em 2009/10 e penso que se as outras câmaras tivessem aceite o formato de candidatura que propus, havia grande probabilidade de singrar. Finalizo a minha participação neste apresentar de razões, com a posição das duas organizações que seguiram e julgaram o processo, muito directamente, no país: a Comissão Nacional da UNESCO e a Comissão Nacional do ICOMOS. E transcrevo, ainda, o que escreveu recentemente o coordenador da candidatura de Almeida no respectivo dossiê entregue na CNU bem como um extracto da igualmente recente “Declaração de Almeida”. A partir daqui, os leitores tirarão as suas conclusões:
“Elvas tem sabido cumprir de forma eficaz e perseverante os seus compromissos, primeiro enquanto entidade promotora de uma candidatura a Património Mundial e agora enquanto gestora de um bem detentor de valor universal excecional e classificado pela UNESCO”.
Ana Martinho, Embaixadora, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
In BUCHO, Domingos, et al. - Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações / The Garrison Border Town of Elvas and its Fortifications, CME e E. Colibri, Elvas/Lisboa, 2013 (Prefácios).
(Continuação do comentário do Dr. Domingos Bucho)
ResponderEliminar“Para uma organização como o ICOMOS Portugal, de filiação internacional, não-governamental e de carácter consultivo (…) todo o trabalho que foi e é desenvolvido por Elvas, nomeadamente pelo Município, no sentido de preservar de forma objectiva o seu enorme valor patrimonial, constitui um factor de grande regozijo. Esta edição que agora vem a público é mais um dos excelentes exemplos do trabalho que continua a ser desenvolvido neste sentido. O seu director e principal autor, Professor Domingos Bucho, que também coordenou o imenso trabalho de realização do dossier de candidatura, é um protagonista em todo esse processo, com um percurso internacional no domínio das fortificações, sendo membro do respectivo Comité Científico Internacional do ICOMOS. Quero deixar aqui uma palavra especial de apreço pelo valiosíssimo contributo que tem dado, ao longo de vários anos, para que Elvas tenha hoje a visibilidade que merece ao nível do património mundial”.
Ana Paula Amendoeira, Presidente do ICOMOS Portugal
In BUCHO, Domingos, et al. - Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações / The Garrison Border Town of Elvas and its Fortifications, CME e E. Colibri, Elvas/Lisboa, 2013 (Prefácios).
“O CAMINHO SÓ E XISTE POR QUE ESTAMOS A FAZÊ-LO”
“ (…) Elvas encabeçará, justamente, a ambição de uma classificação, para a qual Almeida irá, galhardamente, contribuir com elevada qualificação. Ambicionarei a que, do lado espanhol, esteja Olivença, finalmente reunida, com Portugal, num destino cultural único, e que é o mesmo de sempre. E espero que não se verifiquem precipitações que a todos possam prejudicar.”.
Arq. João Campos
In ALMEIDA, Candidatura das Fortificações Abaluartadas da Raia Luso-Espanhola a Património Mundial – UNESCO
http://www.cm-almeida.pt/Documents/Livro%20Almeida%20Cand%20UNESCO%20Af.pdf
Na Declaração de Almeida, assinada pelos Municípios de Almeida, Elvas, Marvão e Valença, refere-se: “Integrando o património de Elvas, declarado património da Humanidade em 2012, a candidatura vem agora abranger uma nova consistência (…)”
Domingos Bucho
Marvão, 2 de Fevereiro de 2016