segunda-feira, 6 de junho de 2016

Bairro da Fronteira de Marvão (Porto Roque)

Por João Bugalhão


Foi a hoje para análise a Reunião de Câmara o processo do Bairro da Fronteira do Porto Roque em Marvão. Mais concretamente – As condições de venda das habitações do referido Bairro, que podem ser consultadas aqui.

Com esta opção, mais uma vez se verifica que Vítor Frutuoso e os seus apoiantes no executivo, quando se lhes mete uma na cabeça, nada, nem ninguém, os demovem. Programam acções com pompa e circunstância de pseudo audição e recolha de opiniões com os marvanenses como foi o caso desta, apresentam-se propostas , ou esta (varrendo as conclusões para debaixo do tapete) mas, no fim, eles fazem o que lhes apetece e nada nem ninguém os pára.

É assim com este espaço nobre do concelho, e será assim no futuro com o processo do Castelo. Os marvanenses, alguns, vão tentando denunciar e fazendo alguma oposição a estes desvarios, mas a maioria, continuam amorfos, calados, e sem reagir a estes desvarios em que entrou o actual executivo. Mas já vais sendo hora de dizer basta.

Frutuoso insiste em alocar recursos à habitação, como se isso fosse uma carência ou prioridade no concelho, onde os últimos censos demonstraram que existem mais de 2 apartamentos por família no concelho de Marvão. Já abrasou, em 10 anos, mais de 2 milhões de euros na aquisiçãode terrenos na Beirã, SA das Areias, Portagem e S. Salvador e, até hoje, construíram-se ZERO habitações em todos esses terrenos. Agora vem condicionar este espaço nobre para o desenvolvimento do concelho para mais “habitação”, pondo de lado todas as propostas alternativas que lhe foram apresentadas.  

Claro que no meio disto tudo existe alguns moradores, que sempre aí moraram que precisam de meia-dúzia de habitações e a quem se deveria resolver o problema. Mas daí a querer transformar todo esse espaço para habitação, parece-me um erro crasso.  

O mínimo que se pedia a este executivo, que está em final de mandato, que fez um bom trabalho na aquisição desse espaço que estava abandonado há décadas, era que deixasse essa boa herança aos próximos governantes, que com tempo projectassem para aquele espaço algum Projecto para um desenvolvimento estruturante sério do concelho, que contribuísse para o retirar do marasmo em que se encontra mergulhado, ocupando a nível distrital, e mesmo nacional, como um dos concelhos que apresenta piores indicadores de desenvolvimento.

Assim, devido à cegueira política ou a troco de alguns votos e alguns favores a amigos, vai-se destruir um espaço que deveria ser a menina dos olhos de ouro para um plano de desenvolvimento do concelho.  
    

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